tag:blogger.com,1999:blog-88743863618530721692024-03-13T03:40:05.399-07:00"HAJA HOJE PRA TANTO ONTEM"Paulo LeminskiRennê Nuneshttp://www.blogger.com/profile/00779806269938837000noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-8874386361853072169.post-59398144477450724222010-04-30T18:47:00.000-07:002010-04-30T18:57:21.839-07:00GOLES DE SOBRIEDADE<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_6d8_purTKao/S9uJl0PPdNI/AAAAAAAAAdM/qSlkSaJYXQQ/s1600/SOBRIEDADE.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 294px; height: 291px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_6d8_purTKao/S9uJl0PPdNI/AAAAAAAAAdM/qSlkSaJYXQQ/s320/SOBRIEDADE.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5466113855514965202" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Tá acontecendo de novo. Mais uma vez a vontade de gritar mais alto que o silêncio desse quarto bateu. E o estimulante dessa vez fica por conta dos goles de sobriedade que venho tomando desde agora.<br /><br />Som, revistas, sites e um prato de caldo verde morno. Cama, luz, 3 travesseiros, um headphone e um bonsai na janela. A cena do crime vasa pelo ralo mais uma vez.<br /><br />A inquietude gera o impulso da escrita que só perde pra vontade que o amanhã logo venha.Rennê Nuneshttp://www.blogger.com/profile/00779806269938837000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8874386361853072169.post-32271293421232456042010-04-25T16:38:00.000-07:002010-04-25T16:48:01.601-07:00COLORIR SÃO PAULO<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_6d8_purTKao/S9TUNIXiUHI/AAAAAAAAAdE/iDaA_F9-H-c/s1600/Imagem+006.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 320px; height: 214px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_6d8_purTKao/S9TUNIXiUHI/AAAAAAAAAdE/iDaA_F9-H-c/s320/Imagem+006.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464225569956843634" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />De tão cinza virou ar<br />De tão ar virou chão<br />De tão chão virou céu<br /><br />De tão céu vôouRennê Nuneshttp://www.blogger.com/profile/00779806269938837000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8874386361853072169.post-30458179575587440822010-04-12T14:57:00.000-07:002010-04-12T15:06:52.166-07:00SKATESIA<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_6d8_purTKao/S8OY22NOpvI/AAAAAAAAAcw/Y-liAMyeBrk/s1600/1161399640_f.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 238px; height: 320px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_6d8_purTKao/S8OY22NOpvI/AAAAAAAAAcw/Y-liAMyeBrk/s320/1161399640_f.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459375241334531826" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Há skate na esquina do pensamento<br />Onde meu verbo se conjuga na rua<br />E brinca sem pensar no tempoRennê Nuneshttp://www.blogger.com/profile/00779806269938837000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8874386361853072169.post-6024109199155660382010-04-08T19:19:00.000-07:002010-04-08T19:21:49.323-07:00AUTO-ANÁLISE<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_6d8_purTKao/S76O-mOOHKI/AAAAAAAAAck/y5IXu73oRVA/s1600/espelho-infiel.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 273px; height: 320px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_6d8_purTKao/S76O-mOOHKI/AAAAAAAAAck/y5IXu73oRVA/s320/espelho-infiel.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457957004482845858" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Ando vago como um conceito<br />Aplicável como uma fórmula<br />Simples como a síntese<br />Carente de expressão<br /><br />Me pego soletrando números<br />Versando sem palavras<br />Falta lógica<br />Sobra conhecimento empírico<br /><br />Não teorizo mais o nada<br />Como propôs a Filosofia<br />Apenas o contemplo<br />Nessa vã - vida - de - poesiaRennê Nuneshttp://www.blogger.com/profile/00779806269938837000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8874386361853072169.post-51623741238238488112010-04-07T21:40:00.000-07:002010-04-07T21:46:49.016-07:00A BORDO DO DIÁRIO<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_6d8_purTKao/S71e0G-uf6I/AAAAAAAAAcM/48TsIlJJjoo/s1600/03-04-10_1527.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_6d8_purTKao/S71e0G-uf6I/AAAAAAAAAcM/48TsIlJJjoo/s320/03-04-10_1527.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457622572762824610" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Não vimos o crocodilinho. Ficamos tentando existir desde sexta para que se tornasse domingo tão logo o dia nascesse. Verborragia eloqüente. Natural. Deslumbre de consciência numa busca incansável pelas respostas de perguntas ligeiramente mal formuladas.<br /><br />Mergulhos num jardim espinhoso, sem ondas nem cristas. Sobras de cristais antigos. Coisa de gerações passadas. Pesadelo. Vertigens.<br /><br />Perdemos a nitidez da luz por causa da tentativa e erro em nos alumiarmos. Vislumbramos possibilidades de uma existência plural, livre de sentidos, de átomos. Uma existência que não tem ator nem diretor. Um set vazio de câmeras e transbordante de enredo que aniquila o roteiro.<br /><br />Um penhasco de ilusões em paraquedas mal jambrados, no qual não se compreende salvação além da redenção.<br /><br />Ainda assim, seguimos, porém, mais três dias ininterruptos de puro adormecer. Dormência. Demência. Terra dos loucos. Terra de explicações desnecessárias para seres conscientes de seus limites primórdios.<br /><br />A tentativa é válida.<br /><br />Vem do lado inesperado da verdade.<br /><br />A comunicação flui sem análise sintática ou semântica.<br /><br />Vem sujeito oculto, por hora indeterminado.<br /><br />Vem sem pretensão de ser verbo.<br /><br />Vem amorfológica.Rennê Nuneshttp://www.blogger.com/profile/00779806269938837000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8874386361853072169.post-4969470762727964392010-04-06T20:37:00.000-07:002010-04-06T20:46:58.933-07:00THAÍS<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_6d8_purTKao/S7v--ub-9LI/AAAAAAAAAcE/GqA3a5vv4SA/s1600/DSC00163.JPG"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_6d8_purTKao/S7v--ub-9LI/AAAAAAAAAcE/GqA3a5vv4SA/s320/DSC00163.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457235727060235442" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Roda, roda<br />gira, gira<br />dança, pula,<br />pula e balança<br />até o sol me acordar<br /><br />Canta, grita,<br />sonha e ressoa<br />Brinca de que me caçoa<br />Pra eu poder acreditar<br /><br />Brilha, brilha<br />Corre e irradia<br />Cria o dia de alegria<br />Que eu já vou me levantar<br /><br />Pensa, pára, fica<br />Volta ativa<br />Muito viva me cativa<br />Que eu já vou me apaixonar<br /><br />Inventa nossa alegoria<br />Que rege esse carnaval<br />Faz festa e enfeita<br />A floresta do nosso quintal<br /><br />Um verde-cor-esperança<br />Recria e defaz temporal<br />Um fim de semana contigo<br />É sensacional<br /><br />Um cheiro-luz-harmonia<br />Que me leva pra onde quiser<br />Do lado menina moleca<br />Desperta mulher<br /><br />Inventa nossa alegria<br />Recria e desfaz carnaval<br />Num fim de semana<br />Harmonia do nosso quintal<br /><br />Um cheiro menina moleca<br />Faz festa e enfeita mulher<br />Do lado desperta<br />E me leva pra onde quiserRennê Nuneshttp://www.blogger.com/profile/00779806269938837000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8874386361853072169.post-15957905758725964552009-01-13T07:56:00.000-08:002010-04-06T20:17:05.325-07:00TROCARALHO DO CADILHO<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_6d8_purTKao/S7v5Dvwze6I/AAAAAAAAAb0/uEnPhp1WoRM/s1600/brasil-janio-quadros.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 206px; height: 259px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_6d8_purTKao/S7v5Dvwze6I/AAAAAAAAAb0/uEnPhp1WoRM/s320/brasil-janio-quadros.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457229216245578658" border="0" /></a><br /><span style="font-size:85%;"><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Não tem jeito, morre torto.<br />E tem mais: te direi quem são<br />Porque pra mim o negócio são os amigos,<br />Mas os falsos; esses são à parte!<br />Mesmo se essa parte que parte<br />Leve saudades de alguém<br />Que chora pelo leite que evitou derramar<br />Não adiantou.<br />Já tinham dito:<br />Em terra de cego,<br />Vão-se os anéis e ficam-se os dedos!<br />Afinal, mais vale um na mão,<br />Que cinco no ferro<br />Que fere.<br />Mas eu,<br />Mesmo ferido,<br />Não ferirei!<br />Pois nesse Rio que só tem piranha<br />O burro tem que saber nadar<br />Seja nas costas<br />Do pau do Chico<br />Ou do Francisco,<br />Que hoje comem os mesmos farelos<br />Dos porcos com os quais se juntaram<br />Navegaram, navegaram<br />E morreram na praia<br />Assim como São Tomé,<br />Tiveram que ver para crer<br />Acabaram cuspindo no prato que comeram<br />E como desperdício não é fartura<br />Eu vou direto ao assunto sem firula:<br />- Morreu Odete<br />O melhor cú da praça!</span>Rennê Nuneshttp://www.blogger.com/profile/00779806269938837000noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8874386361853072169.post-6909149404537278822009-01-12T19:46:00.000-08:002010-04-06T20:22:45.997-07:00DEVANEIOS, OVOS FRITOS E AS PERCEPÇÕES DE REALIDADE<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_6d8_purTKao/S7v6GHVkUII/AAAAAAAAAb8/nDo1oKB7A2Q/s1600/ovo.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 210px; height: 320px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_6d8_purTKao/S7v6GHVkUII/AAAAAAAAAb8/nDo1oKB7A2Q/s320/ovo.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457230356445155458" border="0" /></a><span style="font-size:85%;">Vivendo inexoravelmente em solução densa de emoções, nossas mentes se fazem claras de ovos quando encontram o óleo quente na frigideira. Endurecem ou amolecem? Depende do ovo, do óleo, da frigideira e dos frágeis sentimentos que fervem no caldeirão dessa corrente sanguínea.</span><br /><div align="justify"><div style="text-align: left;"><br /><span style="font-size:85%;">Olha, vejam: esquecemos do fogo! Aquele mau elemento que cisma em aquecer e colorir nossas percepções de falsas realidades. Porque de real aqui não há ovo, nem óleo, frigideira, frágeis sentimentos ou falsas percepções. Tampouco são reais aquelas moedas, bancos ou até mesmo o supermercado onde o óleo, o ovo e nós nos encontramos.</span><br /><br /><span style="font-size:85%;">Está tudo boiando e pelo sangue sendo levado contra essa corrente que prende nossos fluxos de desejos por fantasias. Talvez as fantasias, essas sim sejam as coisas mais reais que somos capazes de absorver. Se acha que estou mentindo, por que não experimenta usar o absorvente da sua irmã?</span><br /><br /><span style="font-size:85%;">Mas, não conte você que alguém vai passar a entender alguma outra coisa a partir disso tudo. Pelo que consigo ver daqui, o pessoal vai continuar nessa sala convidando neurônios e memórias perdidas para um jantar inesperado à luz de velas. Assim, mesmo diante da mais profunda escuridão dos nossos sentidos, estaremos iluminados pela magia da causa-efeito-flor-de-lotus.</span><br /><br /><span style="font-size:85%;">E que nos jardins clonados da nossa própria natureza humana, possamos nadar duas ou três vezes por semana depois do trabalho. Vamos brincar de bater o record de existência durante vinte e quatro horas de um dia de nossas vidas. E deixemos que a morte nos separe apenas daquilo que não conhecemos e não fazemos a mínima questão de conhecer.</span></div></div>Rennê Nuneshttp://www.blogger.com/profile/00779806269938837000noreply@blogger.com0